Antes de me deitar, olho para o meu dia e observo o que fiz. A atitude pode ser 1) procurar apenas o que foi bem feito 2) procurar o que foi bem feito e mal feito 3) procurar o que foi bem feito e ficar contente, procurar o que foi mal feito e aceitar-lo como uma ajuda para melhorar.
O mesmo se pode passar com a história portuguesa. Podemos olhar para a história e apenas procurar o Pedro Hispano (papa João XX/XXI, conforme), os Descobrimentos, o Camões, o Pessoa, a Amália, o Eusébio e o Louçã ou podemos olhar para a história e procurar também o que foi menos bom no sentido do humilde reconhecimento que nem tudo são rozas e aprender com isso, como a escravatura, como a parte má do Marquês de Pombal, como a mudança para república por assassinatos, como o tempo de opressão aquando o fascismo, como toda a ala direita da política portuguesa actual!!
Bottom line: adorar (e legitimamente) o 25 de Abril mas esconder tudo o que antes aconteceu não faz sentido. Faz menos sentido ainda porque aquele troço da história faz parte de nós! Faz menos sentido ainda porque se não fosse aquele episódio prolongado de todos os portugueses não seriamos como somos, certamente!
Um deputado do BE opôs-se, cheio de energia, ao reconhecimento da existência longínqua da Mocidade Portuguesa. Por ele, riscava-se isso dos manuais, provavelmente. Mas... não será isso NÃO aprender com os erros?! Se calhar era preciso alguma objectividade...
tj
O mesmo se pode passar com a história portuguesa. Podemos olhar para a história e apenas procurar o Pedro Hispano (papa João XX/XXI, conforme), os Descobrimentos, o Camões, o Pessoa, a Amália, o Eusébio e o Louçã ou podemos olhar para a história e procurar também o que foi menos bom no sentido do humilde reconhecimento que nem tudo são rozas e aprender com isso, como a escravatura, como a parte má do Marquês de Pombal, como a mudança para república por assassinatos, como o tempo de opressão aquando o fascismo, como toda a ala direita da política portuguesa actual!!
Bottom line: adorar (e legitimamente) o 25 de Abril mas esconder tudo o que antes aconteceu não faz sentido. Faz menos sentido ainda porque aquele troço da história faz parte de nós! Faz menos sentido ainda porque se não fosse aquele episódio prolongado de todos os portugueses não seriamos como somos, certamente!
Um deputado do BE opôs-se, cheio de energia, ao reconhecimento da existência longínqua da Mocidade Portuguesa. Por ele, riscava-se isso dos manuais, provavelmente. Mas... não será isso NÃO aprender com os erros?! Se calhar era preciso alguma objectividade...
tj
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