(imagem daqui)
Parece que o Governo não conseguiu comprar o cidadão, este queria mais uns dias para ir gozar o sol, à beira do Verão, e não ouvir mais barulhos que o descentrassem do Papa e do Benfica. E como tal, vamos embora, dia 8 de Julho mais um diazinho de manifestação. 5ª feira, que com sorte dá para ir mais cedo de fim-de-semana (os feriados e as tolerâncias de ponto não foram suficientes). Calçado condizente (agarro no raio da vuvuzela que vai sobrando do mundial) e vou lutar lutar (contra o senso comum, conhecimento empírico, bom senso, quase).
Desta vez a luta é contra... o mesmo que foi há uns dias. Da próxima será... contra o mesmo, contra tudo e todos e contra qualquer atitude que se tome, boa ou má e a um ritmo alucinante. Já se prometeu uma paralização para daqui a outros tantos dias. Algum dia vai parar? Talvez quando o país for à falência e talvez quando o mundo acabar. Mas então surgirá uma mobilização a contestar que o problema do mundo ter acabado foram as políticas que pouco favoreciam os pobres, para não falar dos ricos nem dos muito ricos, atenção, só para contestar e para recarregar energia. E depois ouvir-se-a o que os catastrofistas e destruidores de seriedade política mais gostam de dizer "Se nos tivessem ouvido...".
Se se desse ouvidos todo este cenário passaria de hipótese para certeza só que então não haveria a derradeira manifestação. o que aconteceria então? a culpa seria do fado, certamente...
Vou-me manifestar contra a manifestação e lutar contra a descriminação da descriminação. Estão a ver o que me fazem?!
Parece que o Governo não conseguiu comprar o cidadão, este queria mais uns dias para ir gozar o sol, à beira do Verão, e não ouvir mais barulhos que o descentrassem do Papa e do Benfica. E como tal, vamos embora, dia 8 de Julho mais um diazinho de manifestação. 5ª feira, que com sorte dá para ir mais cedo de fim-de-semana (os feriados e as tolerâncias de ponto não foram suficientes). Calçado condizente (agarro no raio da vuvuzela que vai sobrando do mundial) e vou lutar lutar (contra o senso comum, conhecimento empírico, bom senso, quase).
Desta vez a luta é contra... o mesmo que foi há uns dias. Da próxima será... contra o mesmo, contra tudo e todos e contra qualquer atitude que se tome, boa ou má e a um ritmo alucinante. Já se prometeu uma paralização para daqui a outros tantos dias. Algum dia vai parar? Talvez quando o país for à falência e talvez quando o mundo acabar. Mas então surgirá uma mobilização a contestar que o problema do mundo ter acabado foram as políticas que pouco favoreciam os pobres, para não falar dos ricos nem dos muito ricos, atenção, só para contestar e para recarregar energia. E depois ouvir-se-a o que os catastrofistas e destruidores de seriedade política mais gostam de dizer "Se nos tivessem ouvido...".
Se se desse ouvidos todo este cenário passaria de hipótese para certeza só que então não haveria a derradeira manifestação. o que aconteceria então? a culpa seria do fado, certamente...
Vou-me manifestar contra a manifestação e lutar contra a descriminação da descriminação. Estão a ver o que me fazem?!
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