sábado, 23 de janeiro de 2010

Amália


Amália Rodrigues por si só se define. Viveu entre 1920 e a eternidade, com a mudança obrigatória a acontecer a 1999. Sem noção agregou em si um país inteiro. Sem noção, quando canta, faz-me, hoje, orgulhar-me de mim e de nós. O CCB e o Museu da Electricidade prestam-lhe uma devida homenagem. Uma boa exposição, dividida em dois. No primeiro expõe-se a vida da artista enquanto fadista: capas de discos, actuações, anúncios. No segundo, mostra-se o percurso de Amália enquanto vedeta portuguesa, mundial: vestidos, jóias, aparições e entrevistas. Vale a pena visitar, vale a pena ficar a conhecer mais um pouco desta história, que é nossa também.

Ela não precisa. Faz o que quer! Ganha o que quer! Maneia a vida como quer! Não precisa de si nem de mim nem do público. Nós e o público é que precisamos dela.
Olavo d'Eça Leal
Rádio Mundial 1947

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