quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Manifesto Criacional

Letras, traços, formas, sons
Lápis, corda, gestos, tons

Tudo pára, sempre a correr
Contrários, paradoxos que nos fazem viver

Monstro que berra para se soltar
É a puta da arte que quer dominar
Então rebenta
Coragem, entra!
A preguiça é mãe de todos os vícios
As banhas no cérebro são disso resquícios

Mas o ócio é pai de toda a criação
É tempo que traz a maior fruição

E a cobardia não leva a errar
Leva a sair sem sequer tentar

Toca, escreve, desenha, faz merda
Não houve génio que criou sem perda

António Fontes
Cifa 09
Bom momento de inspiração

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