Assim a avaliar por cima não me parece mal. Cortar cursos com poucas inscrições só pode ser sensato mas já agora... podiam fechar metade dos cursos de arquitectura.
Há 2 anos havia, só em Lisboa, 7 faculdades de Arquitectura [FAL, Técnico, Autonoma, Lusiada, Moderna(q já fechou), Lusofona, ISCTE] e potencialmente mais, visto que isto é só um olhar rápido. A fazer contas por baixo, são, por ano, mais 350/400 novos arquitectos, só em Lisboa. Bem sei que só 3 são públicas mas já que neste país quem manda é o Estado, podia usar esse poder para algo digno.
Não sou um virtuoso nem um pródigo deste oficio mas trabalhei no duro no liceu para aqui chegar e acredito ter sido premiado pois fui ganhando um olhar crítico (para o bem e para o mal) astuto. Já me confrontei com projectos de outros alunos, de outras faculdades, que para o caso não interessa referir, e quase me sinto ofendido por ir partilhar o mesmo título de Arq. com eles.
Não é ser snob, é ser exigente. Andamos em crise pois existem milhares e milhares de arquitectos (17.000) e andamos em crise porque a qualidade arquitectónica em Portugal é reduzida e andamos em crise porque pouco credíveis somos (a não ser entre nós próprios, com uma grande barriga) e andamos em crise porque somos desorganizados e andamos em crise por nossa própria crise e não vamos sair da crise enquanto não houver senso na cabeça das pessoas que têm a cabeça em crise. Não vamos sair da crise arquitectónica em Portugal enquanto a exigência for reduzida.
Menos cursos, maior exigência nos mesmos, menos arquitectos formados, menos arquitectos inscritos na ordem (em crise), maior exigência nas câmaras, menos patetices regulamentares. Mais desenhadores, mais renderistas, mas maquetistas, menos arquitectos. Porra, toda a gente sabe a solução...
Até parecia um sindicalista em luta a falar agora mas foi um desabafo só...
tj
Há 2 anos havia, só em Lisboa, 7 faculdades de Arquitectura [FAL, Técnico, Autonoma, Lusiada, Moderna(q já fechou), Lusofona, ISCTE] e potencialmente mais, visto que isto é só um olhar rápido. A fazer contas por baixo, são, por ano, mais 350/400 novos arquitectos, só em Lisboa. Bem sei que só 3 são públicas mas já que neste país quem manda é o Estado, podia usar esse poder para algo digno.
Não sou um virtuoso nem um pródigo deste oficio mas trabalhei no duro no liceu para aqui chegar e acredito ter sido premiado pois fui ganhando um olhar crítico (para o bem e para o mal) astuto. Já me confrontei com projectos de outros alunos, de outras faculdades, que para o caso não interessa referir, e quase me sinto ofendido por ir partilhar o mesmo título de Arq. com eles.
Não é ser snob, é ser exigente. Andamos em crise pois existem milhares e milhares de arquitectos (17.000) e andamos em crise porque a qualidade arquitectónica em Portugal é reduzida e andamos em crise porque pouco credíveis somos (a não ser entre nós próprios, com uma grande barriga) e andamos em crise porque somos desorganizados e andamos em crise por nossa própria crise e não vamos sair da crise enquanto não houver senso na cabeça das pessoas que têm a cabeça em crise. Não vamos sair da crise arquitectónica em Portugal enquanto a exigência for reduzida.
Menos cursos, maior exigência nos mesmos, menos arquitectos formados, menos arquitectos inscritos na ordem (em crise), maior exigência nas câmaras, menos patetices regulamentares. Mais desenhadores, mais renderistas, mas maquetistas, menos arquitectos. Porra, toda a gente sabe a solução...
Até parecia um sindicalista em luta a falar agora mas foi um desabafo só...
tj
o que queres dizer com "não sou um pródigo nesta área"? pródigo significa gastador/esbanjador
ResponderEliminarfoi mal usado o termo, é certo! prodigioso
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