domingo, 11 de abril de 2010

Festejar

Este fim-de-semana foi de festejos. Grandes e fartos e cheios do que é bom e do que é melhor! Foram os anos do Pedro, na Godinha e tal como tinha imaginado, foi Supremo. Não me interessa para o caso discutir a logística (que é de facto sempre notável nesta família) mas antes a alma deste festejo ou de um festejo de nascimento qualquer.
Festejar os anos de alguem pode passar por um jantar pacato ou por uma festa de gala. Qualquer que seja a opção tomada, é capaz de ser sempre de menos! O vitelo mais gordo, bom vinho, charutos e wiskey, música e festa rija (e os deuses no Olimpo a dançarem com as suas melhores túnicas) em honra a uma pessoa, de uma alma cuja dimensão é imensurável. Festejar, alegrar, pela vida única e especial aos olhos de Deus e de quem mais próximo! Mas é sempre insuficiente quando se trata de alguém. Nunca a dignidade é bastante, nunca o ajuntamento nem o perfume é paralelo à fundamentalidade de alguém, nunca é nobre o suficiente: é uma vida!
Ontem foi o dia de festejar a vida do Pedro. A minha primeira imagem dele é na praia de Porto Covo, ou no campo de futebol em Porto Covo, ou no Marquês, em Porto Covo. Tenho-o presente quase exclusivamente de t-shirt ou fato de banho e ontem, nem o blazer ou o sapato chique, preparados com antecedência, foram suficientes, por ser o Pedro, por ser uma pessoa!

Isto passou-me pela cabeça ontem...
tj

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