quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Jejum, Oração e Esmola

"Jejum, Oração e Esmola"
Assustei-me pois não estava a espera de ouvir uma explicação (a meu ver) adequada ao século XXI. Foi uma boa lição de humildade: "para a próxima "calo-me" antes que seja tarde de mais!" pensei para com os meus botões enquanto ouvia a natural explicação.
Nestes 3 actos a intensificar na Quaresma estão subentendidas as nossas 3 dimensões. Eu comigo, eu com Deus, eu com os outros. Vão bem para além do limite primeiro das palavras mas é bem simples.
Jejum (e não dieta): o que devemos afastar de nós próprios? Evitar aquilo que me faz mal e portanto afasta de Deus (seja determinada serie de TV, chocolate, cerveja, deitar tarde, não fazer desporto, etc) e, quando tomo noção que estou a riscar isso, tomar consciência da presença dEle. Quando estou eu próprio mais saudável parte-se para outra dimensão
Oração (e não lengalenga): rezar as orações escritas é uma forma boa e intensa de o fazer (Pai-Nosso, Ave Maria, Anjo da Guarda, etc) mas, mais uma vez, existe mais por trás da atitude. Fazer da minha vida oração é fazer de cada acto, um acto de amor a Deus e quando consigo ganhar esta noção constante de entrega parte-se para a última dimensão
Esmola (e não caridadezinha): dar esmola na missa ou aos pobrezinhos tem valor mas é francamente de menos. Fortalecer relações entregando aquilo que me é possível e apostar tudo o que conseguir naquelas pessoas, não me reservar em pequenezas.

Desta maneira consigo encontrar a Páscoa e interiorizar o seu verdadeiro significado. Depois de me arrumar comigo, centrar-me em Deus através dos outros: rasgar o coração!

até já

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