terça-feira, 2 de março de 2010

3 dramas europeus


Na Grécia luta-se, com os perigos inerentes a isto, para sair da crise, e surge mais uma medida: acabar com o 14º salário. A população pode não concordar mas se se ler a noticia verificamos que a vontade de sair daquela posição predomina.
[Na realidade, não percebo porque é que, na Europa do sul (não tenho bem certeza quais são os países mas no norte sei que não é prática corrente) se trabalham 11 meses, para menos, e se recebem 14! Acredito que faria mais sentido receber 12 salário, todos ligeiramente mais elevados, que o modelo que existe actualmente que serve para "subornar" quem está mais aflito...]
Em Espanha o sufoco continua, e bem presente. Atingiu-se um máximo de desempregados, desde há 15 anos, que ronda os 19% e são inevitáveis medidas.
E cá?! Não dá para agradar a gregos e troianos (portanto fica tudo chateado) mas não dá para tudo!!! voltamos as greves? sim... com esta frequência, daqui a uns tempos, já nem a greve tem grande valor.
eu tb estou a sentir a crise, sim!
tj

2 comentários:

  1. falei disto com o martim e a carlota... prai! no jantar de anos do Ricci...

    disse ao Martim esta ideia!

    que nao faz sentido receber os 14 meses... e dei ainda o exemplo em relação às alturas em que a pessoa recebe.. em particular as famílias mais pobres, que nos meses de Dezembro (presentes de natal...) e Julho/Agosto (férias...) são momentos de maior consumismo...

    As famílias vêem-se com um "orçamento mensal" mais gordo e são mais facilmente chamados a gastar em "presentes, férias" etc.. o "excesso desse mês" ou o valor "fora do normal"... Não se cria o hábito de poupança às familias! depois o resto do ano, quando também precisam de dinheiro.. estão a pedir a credito.. (as vezes X créditos)... quando se calhar.. com um salário divido por 12 meses podiam ter mais dinheiro do orçamento da familia, para comida.. bens essenciais...
    na verdade.. nem sei quem é que inventou este esquema de "subsidio de natal e de férias"...

    em invés, devia-se ter o "bolo anual" divido em 12 partes, assim a familia teria automaticamente outra capacidade para as despesas essenciais do mês, e nas alturas de dezembro e julho/agosto, irão também nessa altura contar com outro tipo de gestão do orçamento familiar...

    Além de que.. o próprio sistema de "subsídio de desemprego" devia ser realinalisado.. actualmente subsidia-se mesmo quem negue os empregos em 2 ocasiões... Eu acho que as pessoas podem negar a primeira oferta de desemprego, mas se negarem à segunda, então é porque nem sequer estão interessados a trabalhar, e nesse sentido não devem continuar com a ajuda estatal..

    enfim.. escrito muito rápido e não estruturado da minha parte!

    abraço,

    p.s: É por isso que já começo a perceber na falacia, quando vejo mesmo algumas pessoas no meu trabalho com telemoveis XPTO, e dps ferias, para ali e aqui... e até podia ir mais longe neste tema de "gastos da vida", abrangendo tanto a nivel pessoal, casamento, etc... mas não vou fazer num comentário ao post.. até porque não é no ambito do tema..

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  2. concordo plenamente! parece que os 2 meses extra são para acalmar as pessoas mais aflitas nas alturas de aparente maior sufoco (natal e férias) em vez de estimular a responsabilidade da gestão económica mensal.
    Tb não sei o que dará mais jeito ao estado, se os 14 meses ou se 12 meses ligeiramente mais altos.

    mas parece ser uma coisa a ponderar...

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