1º: Acredito que também pela arte se possa evoluir muito. Se não observemos, no hoje em dia, o Siza Vieira ou Paula Rêgo, Lobo Antunes ou LaFéria, David Fonseca ou Sofia Vasconcelos, etc. São muitos os nomes paradigmaticos das várias artes e que fazem evoluir a nossa cultura. O meu gosto de arquitectura já foi influenciado e alterado pelo que conheci e pelo que me foi dado a conhecer, por estes senhores, não só na faculdade como em exposições, colóquios, mesas redondas, etc.
2º: Houve, definitivamente, um investimento gratuito (no bom sentido) nestes eventos: não paguei muito dinheiro para poder assistir, houve empenho por parte de quem organizou e ainda p cima os resultados não são palpáveis. Não existe lucro, apenas evolução intelectual e isso é difícil de medir, para não dizer impossível.
3º: Como é que se escolhe o alvo de investimento? grande bronca... isso passará exclusivamente pela ministra da cultura? O que é que a Ministra da Cultura faz, objectivamente?! Potenciar e gerir são bons conceitos mas como é que os conceitos são postos em prática? Ou serve apenas para mandar umas bocas sobre "Arte e Cultura" e sobre o mau que é a queima de livros?
4º: Queima dos livros: por si só, acho que a ideia é mais aterradora que o próprio acto. Remonta ao Nazismo e ao querer manter a população "burra" mas o caso aqui é diferente. Não se perde património nenhum, apenas se faz desaparecer o que é um excedente custoso. Além do mais, vão para reciclar (portanto a vida útil do papel não se esgota logo ali). Envia-los para algures para serem aproveitados seria uma optima solução mas isso também custa dinheiro e já se percebeu que quando não o há...
5º: Manuel Alegre é apelidado, em todos os jornais, como sendo o poeta socialista. Se calhar é mesmo só isso, um grande poeta, com uma grande voz, socialista, com um pé para o extremismo. Para culminar, confessa-se triste com a situação.
6º: O Poeta do Estoril também está triste com muitas coisas...ate jaa
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