quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Formiga com Caparro

Por alguma razão a maioridade é aos 18 anos e não antes. Por mim, humildemente, voltaria aos 21, como no antigamente.
Agora já os alunos do ensino básico e secundário, que regra geral têm no máximo 17 anos, se manifestam. Reivindicam Educação Sexual (que não é necessariamente negativo) mas ainda fazem mais umas exigências estranhas, como acabar com a figura do director, com as aulas de substituição e com os exames nacionais. Mas está tudo louco? Qualquer dia as escolas passam a recreios onde se queima o tempo em vez de servirem para cultivar, educar e responsabilizar os jovens para o futuro. Por norma, se alguém falta, tem que compensar a sua falha e porque é que nas aulas não deve ser assim? Que se tome atenção ao modo da substituição mas parece mais que razoável esta regra estipulada. Qual é o problema em haver um director de uma escola (que regra geral está apoiado por conselhos)? Centralizar o poder numa pessoa pode ser um risco mas parece-me que aqui a luta é contra o privilégio deste último que outra coisa... Por fim, e o que me irrita mais, por que raio de carga de água se devem acabar com os exames nacionais?? no meu tempo eram 5 todos no mesmo ano. Hoje em dia já são 2 num ano e 2 noutro. Não é por facilitar que se vai evoluir. Os exames são uma avaliação nacional, onde todos têm a oportunidade de serem corrigidos objectivamente. São o fim de um ciclo de vida, mais um passo para a faculdade e nenhum passo deve ser gratuito, é preciso passar por uma prova e acabar com esta prova é extinguir exigência, começar com a displicência.
Maioridade aos 21 anos sff

Com este "dia de luta nacional", os estudantes exigem mais investimento nos estabelecimentos de ensino, o fim dos exames nacionais e da figura dos directores e reivindicam a "efectiva aplicação" da educação sexual e um estatuto do aluno "inclusivo".

tj

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